O dia mais estranho
Um dia, um professor da minha turma faltou e as minhas aulas acabaram mais cedo, por isso, fui brincar num parque com os meus amigos da escola. Agora, começa a parte negativa desta narrativa.
Todos os meus colegas partiram de supetão. Fiquei numa rua que eu desconhecia. Estava sozinho e desnorteado. Não saí de lá. Não havia ninguém por perto, a não ser um bando assustador de motoqueiros. Então, aos tremeliques e sem mais opções, perguntei-lhes se conheciam um banco que havia ao pé da minha casa. Um deles, aproximou-se de mim lentamente e convidou-me para ir dar um passeio com eles. Respondi que não. Insatisfeitos com a desfeita, tentaram pôr-me as mãos em cima. Fugi. Eles perseguiram-me. Enquanto corria, passei por uma loja de tatuagens. Lembrei-me que a minha mãe sempre me disse:
- Esses lugares só têm más companhias.
Corri até que vi uma esquadra da polícia. Entrei e pedi-lhes indicações para chegar a casa. Bastava que eu mais adiante virasse à direita.
Depois reparei que tudo isto ocorreu atrás da minha casa.
Luís M. Silva
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