Brígida Cruz, a mulher de duas caras
Olá queridos amigos,
Como me foi pedido falo-vos um pouco de Brígida Cruz, uma senhora altiva, relativamente jovem, deve ter os seus 30 anos, na sua casa só habitam meninas que vêm para Lisboa estudar e não têm como pagar a sua estada divertindo por isso outros jovens com 'histórias' deleitantes. Ninguém sabe de onde vêm tais contos, todos parecem iguais mas o mais importante é que todos caiem.
Apesar disso, Brígida tem um coração de ouro, não é capaz de ver ninguém sofrer. Ainda no outro dia ao passar pelo Chiado vi-a sentada ao lado de um mendigo perguntando-lhe se quereria comer, mas ele não lhe respondeu. Ela, delicadamente, levantou-se e foi à Brasileira, local fino onde só as pessoas abastadas podem conviver. Todos a conheciam, e ficaram admirados com o seu pedido. Era um PAPO SECO com MANTEIGA, algo que normalmente não se pede na pastelaria de Fernando Pessoa, mas bem, ela não se importou e voltou a descer a rua e reencontrou-se com o senhor e deu-lhe o pão, que foi recebido muito timidamente, com uma resposta também tímida de um "obrigado minha senhora, que Deus lhe pague o bem que me fez".
Como vemos é uma senhora com duas faces, que ora tudo oferece ora de todos se aproveita. É de facto a mulher mais peculiar que conheço, uma vez que se cruza comigo quase todos os dias a caminho do meu escritório. Ou diz-te "Bom Dia" ou para ela não existes.
Como me foi pedido falo-vos um pouco de Brígida Cruz, uma senhora altiva, relativamente jovem, deve ter os seus 30 anos, na sua casa só habitam meninas que vêm para Lisboa estudar e não têm como pagar a sua estada divertindo por isso outros jovens com 'histórias' deleitantes. Ninguém sabe de onde vêm tais contos, todos parecem iguais mas o mais importante é que todos caiem.
Apesar disso, Brígida tem um coração de ouro, não é capaz de ver ninguém sofrer. Ainda no outro dia ao passar pelo Chiado vi-a sentada ao lado de um mendigo perguntando-lhe se quereria comer, mas ele não lhe respondeu. Ela, delicadamente, levantou-se e foi à Brasileira, local fino onde só as pessoas abastadas podem conviver. Todos a conheciam, e ficaram admirados com o seu pedido. Era um PAPO SECO com MANTEIGA, algo que normalmente não se pede na pastelaria de Fernando Pessoa, mas bem, ela não se importou e voltou a descer a rua e reencontrou-se com o senhor e deu-lhe o pão, que foi recebido muito timidamente, com uma resposta também tímida de um "obrigado minha senhora, que Deus lhe pague o bem que me fez".
Como vemos é uma senhora com duas faces, que ora tudo oferece ora de todos se aproveita. É de facto a mulher mais peculiar que conheço, uma vez que se cruza comigo quase todos os dias a caminho do meu escritório. Ou diz-te "Bom Dia" ou para ela não existes.
Filipa Coelho
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