Amizade

Morbidez

Às vezes sinto um amor ardente

Que passado o ruído imprudente
Me destrói internamente.
Só mal-me-quer
Ao acaso minha vida é deixada.
Descuidada.
Em qualquer lado.
Em qualquer instante.
De modo indiferente. Desinteressante.

Parece sempre uma faca

Que corta a minha alma
Com agulhas na ponta
Depois todos se riem
De uma forma desinteressada
Na tristeza dos outros.

Inocência


Sempre me lembro

De como era ser criança,
Criança prudente
E inocente…
Todos perdoavam
E amizade eterna.

Com estes sei que posso contar

E que eles iriam por mim ao mar
Naufragar e sei que por eles e pelos outros
Com muito prazer o faria…

Lembro-me de nossos pais

Gostarem de nos ver
Na rua, na praia ou no jardim
Sempre com um sorriso na cara
E com muita amizade espalhada.
Mas com isto vejo que hoje
Os outros não sabem
O que é a verdadeira amizade.
Não se sabem valorizar

Que lá esta sempre para ajudar

Parece que se esquecem
Do verdadeiro significado
Da grande palavra
Que move o mundo,
AMIZADE!!!

Obrigada a todos

Os que comigo eternamente moram…


Filipa Coelho

Comentários

António Souto disse…
Assim como um lamento, mas nada de desesperanças (haverá sempre eternas amizades)!
A. Souto

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