Crónicas da pandemia - a vacina

Chegou finalmente o tão esperado dia. Encontrou-se a vacina para a COVID-19. O investigador e futuro Prémio Nobel da Medicina Donald J. Trump é o responsável pela descoberta.

Numa das suas estonteantes epifanias, o presidente norte-americano percebeu, visto que o desinfetante é eficaz na eliminação do vírus na pele, ser possível injetá-lo diretamente no nosso corpo. Genial.

Os ‘especialistas’ dos media, invejosos da descoberta, criticaram Trump sem qualquer fundamento. Afinal, e seguindo a mesma espantosa lógica, já se averigua se a injeção de preservativos em estado líquido impede ou não a gravidez e se a de papel higiénico garante ou não a limpeza automática de todos os traseiros.
Sócrates, o filósofo, explicou-nos que uma vida irrefletida não vale a pena ser vivida. Apelo, por isso, a que tomemos um momento para um exame de consciência. Como pode o Homem ser tão burro? Tenhamos em conta os milhares de pessoas que pereceram em vão, por causa da COVID-19, só por não termos sido capazes de compreender mais cedo que a cura estava debaixo dos nossos narizes, no álcool gel, aquele que esgotámos das prateleiras desde o primeiro dia! Recorro às palavras de Rodrigo Guedes de Carvalho: «tenham noção».

Sempre ouvi que é nos momentos mais difíceis que aparecem os grandes líderes. Parece-me que acontece o mesmo com os grandes idiotas.


João Miguel Simões

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