Querido Siddhartha...

Querido Siddhartha,
  

Contigo caminho e continuarei a caminhar. Contigo aprendo e continuarei a aprender.

Hoje ensinaste-me a doçura do silêncio, a doçura do pensar e do esperar.

Antes dos mais passos já dados, já concluídos, predominava em mim uma angústia. A mesma, cuja a qual provinha da minha inquietação, da minha impaciência.

A tranquilidade que me transmitiste, meu querido Siddhartha, permitiu-me desvanecer, desaparecer por meio da beleza do silêncio que nunca antes veria.

Hoje, um sentimento em mim renasce, o meu coração acalma e os meus pensamentos emergem. Hoje oiço uma voz que tanto tempo se escondeu por detrás da minha essência.

Despertei então, uma nova faceta do meu Eu, uma faceta que me levará para o cuidado de ouvir os pássaros a cantar, para a sabedoria do esperar.


Com os meus mais delicados sentimentos,
                        
Carolina Santos    

Comentários

António Souto disse…
Carolina, boa! O género epistolar é ótimo para desenvolver a mestria da escrita. Força!
A. Souto

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